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arcanos menores

 

Arcanos Menores - Apresentação

O conjunto de 56 cartas — modernamente denominadas “Arcanos Menores” — é constituído por quatro grupos de 14 cartas, cada um deles com a mesma seqüência de 10 cartas numeradas de 1 a 10 e mais quatro figuras: Valete (ou Pajem), Cavaleiro, Rainha (ou Dama) e Rei, também conhecidas como figuras da corte.

Cada grupo de 14 cartas possui um diferencial simbólico: bastão, moeda, espada e taça. Esses grupos são popularmente reconhecidos como naipes de paus, ouros, espadas e copas, os mesmos do baralho comum que utilizamos nos jogos e passatempos.

 Na prática, reina hoje uma grande profusão de versões e de reinvenções. Já a partir do séc. 19, alguns interessados no Tarô começam a substituir as representações abstratas das lâminas dos arcanos menores por ilustrações mais ou menos subjetivas, que traduziriam visualmente, de modo mais compreensível, o significado das cartas. Se esse recurso ajuda a fixar um sentido possível, levanta na grande maioria dos casos a questão de alterar drasticamente o leque simbólico da figuração clássica, sem contar o risco de acentuar, de modo unilteral, apenas um dos múltiplos significados da lâmina.

 

O "Tarô Mitológico"  é uma das tentativas para figurar os arcanos Menores com o mesmo padrão dos Maiores.

 

 

Naipes: apresenta o simbolismo do quatro ou da quadruplicidade como base para se compreender a divisão dos grupos de cartas – paus, ouros, espadas e copas:  Os quatro naipes

 

Figuras: trata dos personagens conhecidos como "cartas da corte" – o Rei, a Rainha, o Cavaleiro e o Valete (ou Pajem) – repetidos nos quatro naipes, ou seja 4 x 4 = 16: As figuras.

 

Cartas de 1 a 10: apresenta as 40 cartas numeradas repartidas entre os quatro naipes, o que combina o simbolismo do 1 ao 10 com o do quaternário: As cartas de 1 a 10.

 Esse quebra-cabeça de pontos de vista sobre os Arcanos Menores faz parte dos desafios que o estudo do Tarô nos propõe.
    Para dar conta da grande variedade de enfoques, acreditamos que é importante, para começar, compreender a natureza dos quatro naipes do baralho a partir de uma base simbólica mais ampla que a do receituário popular. O segundo passo consiste no estudo dos simbolos numéricos de 1 a 10. Também neste caso, o resultado se torna mais consistente quando consegue transpor os significados corriqueiros da numerologia popular. Caso contrário, corremos o perigo de cair num esquematismo acanhado e contraditório, feito mais para ser decorado do que compreendido.
    Quanto mais ampla for a compreensão do símbolo, mais rica e será sua aplicação prática.